Por que é que as consultas no dentista muitas vezes atrasam?

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Por que é que as consultas no dentista muitas vezes atrasam?

Esta é uma questão que já me foi algumas vezes colocada e que, por isso, quis abordar no presente artigo. Não há obviamente uma só resposta para esta pergunta, pois há muitos motivos que podem conduzir a um atraso.

Claro que este é um assunto desconfortável e que gera descontentamento junto dos pacientes, mas também junto dos médicos dentistas que, muitas vezes, não podem impedir esses atrasos, em prol do utente que estão a atender e a tratar. 

Como este é um tema controverso e que suscita sempre muitas dúvidas, espero esclarecer-Vos quanto às razões que podem estar subjacentes ao atraso de uma consulta no dentista.

Razões que podem explicar o atraso numa consulta no dentista

Certamente que já foram a uma consulta e tiveram de passar alguns minutos ou mesmo horas na sala de espera. Tal acontece em vários tipos de estabelecimentos de saúde, públicos e privados, como é o caso de hospitais, gabinetes médicos ou clínicas.

Naturalmente que há estabelecimentos ou especialidades onde parecem ocorrer mais atrasos, em virtude de existir um maior grau de imprevisibilidade. Por exemplo, o tempo de espera numa urgência hospitalar depende sempre da afluência registada e da gravidade dos casos que apareçam para observação. 

Em suma, os atrasos nas consultas médicas estão, frequentemente, relacionados com os imprevistos que podem surgir e, ainda, com a sensibilidade que uma área como a saúde exige. O atendimento de um paciente não pode ser acelerado, sob pena de pormos em risco o seu bem-estar ou mesmo a sua vida!

Apesar das consultas dentárias não serem, geralmente, as que registam mais atrasos, eles também podem acontecer e há muitas circunstâncias que podem ajudar a explicar o não cumprimento da hora agendada.

consultas dentista

O foco no paciente

Sempre que recebo um paciente no consultório, o meu foco direciona-se para ele e sou incapaz de estar preocupada com as horas ou com o tempo, enquanto o estou a tratar.

Embora esta postura possa favorecer alguns atrasos, tenho a certeza que quem está a aguardar na sala de espera é também isso que pretende de mim: um comprometimento absoluto com a pessoa que estou a consultar.

Os imprevistos

Já aflorámos o ponto dos imprevistos que tão recorrentes são em saúde e a saúde dentária não é uma exceção. Todos os tratamentos estão parametrizados em termos de tempo de duração previsto, o que significa que temos uma estimativa do tempo que demora a executar cada procedimento/tratamento médico.

Para que compreendam melhor ao que me refiro, a extração de um dente do siso demora, em média, duas horas. No entanto, caso ocorra uma fratura, por exemplo, isso irá atrasar o procedimento e, consequentemente, as demais consultas que estiverem agendadas para depois.

Obviamente que o inverso também pode suceder, ou seja, um tratamento pode terminar, por exemplo, 30 minutos antes do previsto, permitindo antecipar o atendimento de pacientes que já estejam na clínica, mesmo que ainda não esteja na hora da sua consulta.

Higienização

Ao abordarmos este tema, torna-se ainda imperativo recordar que, entre consultas, o gabinete médico precisa de ser sujeito a um procedimento rigoroso de higiene, de modo a zelar pela segurança e qualidade do serviço prestado ao paciente.

Apesar do tempo despendido neste procedimento estar previsto e calculado, a realidade é que à semelhança de todos os outros procedimentos, também este pode sofrer algum atraso, fruto de um imprevisto que possa suceder.

consultas dentista

Atrasos pessoais

Também há casos em que os atrasos nas consultas se devem, tão simplesmente, a um atraso do foro pessoal do médico dentista. Provavelmente, muitos de nós já tivemos imprevistos que nos obrigaram a falhar os compromissos profissionais que tínhamos marcados.

Uma indisposição, um acidente, a doença de alguém que depende de nós são apenas exemplos de situações que podem originar o atraso de uma consulta no médico dentista.

E quando são os pacientes a chegarem atrasados…

Pode parecer contraditório ou paradoxal, mas os atrasos nas consultas com o médico dentista também podem ser da responsabilidade dos próprios pacientes. Confusos?! Passo a explicar.

O que se deve fazer quando é um paciente a chegar atrasado? Esta é outra questão polémica, pois há quem defenda que estes atrasos não devem ser tolerados, enquanto outros acham que deve haver condescendência para com pequenos atrasos.

A verdade é que quando um paciente chega atrasado e o começamos a atender mais tarde do que a hora que estava estabelecida, corremos o risco de que tal possa interferir na hora de começo da consulta seguinte e, como tal, possa gerar um atraso.

Como gerir os atrasos e trabalhar para evitá-los

Perante esta realidade, o compromisso da Clínica Zenha é criar estratégias para gerir cada vez melhor a situação dos atrasos, evitando-os ao máximo.

Para isso, temos uma equipa de backoffice e de frontoffice que faz uma gestão muito atenta das agendas, comunicando aos pacientes situações de atraso que conseguimos antecipar. Por exemplo, se houve um atraso significativo numa consulta, é expectável que todas as consultas desse dia atrasem. Se os pacientes forem avisados atempadamente, não têm de ficar a aguardar na sala de espera.  

Além disso, estamos continuamente a parametrizar o tempo médio das consultas e dos vários procedimentos médicos, de modo a que os tempos estimados estejam cada vez mais próximos da realidade.

Neste momento, não prevejo que uma consulta demore menos de uma hora. No entanto, posso alargar esta previsão, caso verifique que na generalidade dos atendimentos uma hora é manifestamente pouco.

consultas dentista

Em síntese, os atrasos nas consultas dentárias podem ter múltiplas causas, mas é certo que são sempre uma circunstância desagradável e que, por isso, na Clínica Zenha procuramos compensar ao máximo, com uma sala de espera confortável e em que o paciente se sente bem acolhido e respeitado.

Entre as várias missões da Clínica Zenha está, sem dúvida, a redução dos tempos de espera, mas sem que com isso a qualidade do serviço prestado seja posta em causa!

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    Dor de dentes – Conheça as principais Causas e Soluções

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    Dor de dentes – Conheça as principais Causas e Soluções!

    A dor de dentes tem um espectro alargado, que pode ser desde um simples aumento de sensibilidade até à complexidade de ser consequência de alguma lesão oral. Dada a variedade de causas que podem desencadear essa dor é importante estabelecermos um critério que nos permita avaliar a urgência de tratamento necessário.

    Vamos então tentar sistematizar as principais causas de dor e o procedimento para as tratar:

    dor de dentes capa

        Sensibilidade dentária.

    A sensibilidade aumentada por exemplo ao frio quando come um gelado, ou ao quente quando bebe um café poderá ter diversas causas. Uma delas é a presença de recessão gengival, ou seja, perda de gengiva na zona que recobre a raiz do dente. Como as raízes dos nossos dentes não são recobertas por esmalte, os estímulos externos são muito mais sentidos.

    Muitas vezes até a própria escovagem na zona provoca um sensibilidade aumentada. Um género de dor que tem tendência a diminuir logo a seguir ao estímulo ser retirado. Qual a causa dessas recessões gengivais?

    Uso de escovas duras, escovagem agressiva, uso de pastas dentífricas abrasivas, como a maioria das pastas branqueadoras por exemplo, bruxismo (aperto dentário), trauma, doença gengival e/ou periodontal. Dependendo da causa, também a solução é diferente, porém é importante referir que se pode controlar a recessão, mas a única solução para que a gengiva retome o seu sítio ideal será com uma pequena cirurgia de enxerto ou alteração gengival.

    Portanto é importante mudar os hábitos de escovagem, usar uma escova mais suave, pasta específica para a sensibilidade dentária, fazer movimentos circulares ao escovar e consultar o seu médico dentista para perceber exactamente a causa e procurar a melhor solução. Até lá evitar diferenças bruscas de temperatura que aumentem essa sensibilidade.

     -> Visite a nossa página de Periodontologia para saber mais sobre a doença Periodontal, os seus efeitos e tratamentos!

    Dra. Mónica dor de dentes

        Dor ao comer alimentos com açúcar.

    Quando existe uma dor, ainda que ligeira, quando come alimentos açucarados, normalmente é sinal da presença de cárie dentária.

    Neste caso deve reforçar o uso de pastas dentífricas com xilitol, que tem o poder de inibir o crescimento de bactérias responsáveis pela cárie e com flúor, que tem a capacidade de remineralizar o dente, numa quantidade de 1400/1500ppm (procure na parte de trás da sua pasta).

    Além disso é importante reduzir a quantidade de açúcar ingerida no seu dia a dia, dado ser o principal responsável pelo desenvolvimento de cáries dentárias.

     -> Saiba tudo sobre a cárie dentária no nosso artigo de Blog!

        Dor provocada ou espontânea

    Sentir dor provocada poderá ser sinal de uma inflamação do nervo do dente. Esta inflamação poderá ser reversível ou irreversível.

    Quando passa a dor espontânea o prognóstico já piora, tornando a inflamação possivelmente irreversível. Esta dor pode ter como causa a presença de uma cárie dentária extensa que envolveu o nervo do dente, uma fractura de uma restauração já existente ou das paredes do próprio dente, uma lesão infecciosa provocada por um tratamento insuficiente.

    Na consulta de medicina dentária será feito um rx e exames complementares que nos permitam perceber se a inflamação do nervo do dente é reversível ou irreversível. Se for reversível tratamos a cárie ou fractura recorrendo a restaurações por exemplo. Se for irreversível e houver estrutura dentária suficiente poderemos ter que endodonciar o dente em questão, ou seja, retirar o nervo, desinfectar e preencher com um material biocompatível e no fim restaurar.

    Caso seja irreversível e não tenhamos estrutura dentária suficiente, ou no caso de uma fractura da raiz, a solução poderá passar pela exodontia (extrair) o dente em questão e colocar um implante dentário para o substituir.

    Atenção a este tipo de dor provocada principalmente quando passa a espontânea, poderá evoluir rapidamente para um dor insuportável que o pode limitar no dia a dia.

    dentista dor de dentes

        Dor mucosa

    Sensação de boca seca, aparecimento de dor à volta de uma lesão na gengiva ou na mucosa e sensação de ardor, são dores que estão ligadas a possíveis alterações dos nossos tecidos moles. Muitas vezes provocadas pela medicação que faz, doenças sistémicas como diabetes, hipertensão arterial, etc.

    São situações que deve estar atento e falar com o seu médico dentista, dado que poderá haver a presença de alguma lesão que pode ser benigna ou maligna. Neste momento achamos importante que evite ao máximo bochechos com colutórios que contenham álcool na sua composição, dado que secam muito mais a flora oral.

    Os nossos dentes são muito importantes, mas também as nossas gengivas e mucosas, que devem sempre ser vigiadas.

    Se ficou alguma dúvida, estejam à vontade para nos contactar.

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      Cárie Dentária – Tudo o que precisa de saber

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      Cárie dentária – tudo o que precisa de saber

      Sabia que a cárie dentária é uma doença com elevada prevalência em todo o mundo – atinge quase 90% da população mundial – sendo por isso considerada pela Organização Mundial da Saúde como um grave problema de saúde pública, uma vez que afeta pessoas de todas as idades, independentemente da raça, sexo ou condição social?

      Na verdade, não existe ninguém totalmente imune à cárie dentária e, a par de todas as medidas preventivas adequadas, o diagnóstico da cárie dentária na sua fase inicial, antes de se formar a cavidade, assume cada vez maior importância.

      como tratar cáries dentárias

      O que são cáries dentárias?

      Trata-se de uma patologia ubiquitária que, para além do desconforto que provoca, influencia desfavoravelmente a saúde geral do indivíduo ao dificultar a função mastigatória, ao alterar o desenvolvimento psicossocial e de todo o organismo, assim como a estética facial; pode provocar perturbações fonéticas, causar dor e originar complicações infeciosas com repercussões locais e sistémicas.

      A cárie dentária é uma doença de origem polimicrobiana e de carácter multifatorial, o que significa que tem como agentes causadores vários microrganismos cariogénicos sendo necessária a interação de vários fatores durante um certo período de tempo, para que a mesma se desenvolva.

      Estudos sugerem que a presença dessas bactérias na boca associada a uma alimentação inadequada e rica em açúcares e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries dentárias. Tal como referido, em situações extremas, a cárie dentária pode originar infeções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo.

      cáries dentárias causas

      Como aparecem as cáries?

      A acumulação de bactérias e restos alimentares leva à formação da placa bacteriana, onde as bactérias cariogénicas decompõem o açúcar dos restos alimentares em ácidos, que por sua vez vão provocar a desmineralização (dissolução) dos minerais constituintes do esmalte dentário. Se este processo não for interrompido, forma-se então uma cavidade na superfície dentária.

      O processo de desenvolvimento é geralmente lento sendo o início marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que depois evolui, podendo originar uma pequena cavidade. Através da cavidade que se formou, as bactérias atingem a dentina – tecido dentário menos duro que o esmalte dentário – que é mais facilmente dissolvido pelos ácidos produzidos.

      Durante as fases iniciais não são detetados sintomas significativos e, por isso, a sua deteção é feita habitualmente pelo médico dentista.

      Os sinais suspeitos são manchas brancas, amareladas, acastanhadas ou pretas. As cáries situadas entre os dentes podem ser detetadas quando o fio dentário fica preso ou rompe/desfia.

      Contudo, em estados mais avançados – cavidades mais profundas – as queixas podem passar por um aumento de sensibilidade, algum desconforto e mau hálito, até situações mais complicadas com dor a vários estímulos (quente, frio ou doce), ou mesmo o aparecimento de dor espontânea muito intensa (latejante).

      -> Saiba tudo sobre a especialidade de endodontia, responsável pelo tratamento da cárie dentária!

      Quais são os fatores etiológicos das cáries?

          Alimentação

      Alimentos ricos em açúcar bem como farinhas muitos refinadas. Sendo que bebidas/alimentos ácidos também podem ser um risco.

      O efeito é pior se forem ingeridos fora das refeições ou à noite antes de deitar sem escovar os dentes de seguida, pelo maior tempo de contacto e maior disponibilidade de substrato para as bactérias.

          Localização dentária

      Os dentes mais suscetíveis à cárie dentária são os dentes molares e pré-molares pois apresentam uma forma mais irregular, com sulcos e fissuras, que permite o fácil alojamento dos restos alimentares e durante um maior período de tempo. Estes fatores aliados a uma maior dificuldade de escovagem, por estes dentes se localizarem mais atrás na boca, podem facilitar a acumulação de placa bacteriana e, como tal, o desenvolvimento precoce de lesões de cárie.

      Além disso, quando os dentes erupcionam (nascem), como ainda não atingiram a maturação completa, também são mais propensos ao desenvolvimento de cárie.

          Flúor

      O flúor é um importante protetor dos dentes, uma vez que tem potencial cariostático, ou seja, tem capacidade de travar o desenvolvimento da cárie dentária.

          Higiene Oral deficiente

      Permite a acumulação de bactérias e restos alimentares na cavidade oral.

          Saliva

      Tem uma ação de limpeza mecânica. Indivíduos que têm menor produção de saliva estão mais propensos ao desenvolvimento de cáries dentárias.

          Fatores socioeconómicos

      Estudos sugerem que um baixo nível socioeconómico e educacional condiciona o acesso aos serviços dentários e, consequentemente, uma maior prevalência de cárie dentária.

          Fatores genéticos

      A hereditariedade tem um papel importante na predisposição desta patologia.

      Como prevenir a cárie dentária?

      Higiene oral Lavar os dentes com uma pasta dentífrica fluoretada e utilizar regularmente o fio dentário e/ou escovilhão, que são importantes complementos pois ajudam a limpar os resíduos que se alojam entre os dentes.

      Não esquecendo a regra do 2x2x2– pelo menos 2 vezes por dia após as refeições, mínimo de 2 minutos de escovagem e não deve comer nas 2 horas que se seguem.

      -> Conheça todos os cuidados a ter com a sua higiene oral no nosso artigo!

      Alimentação Saudável Além de prevenir as cáries dentárias, uma alimentação saudável é essencial não só para o adequado funcionamento do organismo, mas também para a prevenção de numerosas doenças.

      A água deve ser a bebida de eleição e, se não for possível escovar os dentes após uma refeição principal, pode mascar uma pastilha elástica sem açúcar. No entanto, estas nunca substituem a escovagem – apenas estimula a produção de saliva promovendo, assim, a limpeza mecânica dos dentes.

      Consultas regulares no médico dentista Deve manter consultas regulares para prevenir o desenvolvimento de doenças orais, pelo menos uma vez por ano.

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        Já imaginou ter dentes fixos em 1 dia? Sim, é possível.

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        Já imaginou ter dentes fixos em 1 dia? Sim, é possível.

        A falta de dentes afeta a fonética, mastigação, estética facial e conforto, para além de que acarreta consequências negativas no foro psicológico e social, podendo traduzir-se em repercussões na vida pessoal e profissional dos indivíduos.

        São vários os fatores que podem contribuir para a perda de dentes – cáries dentárias extensas, doença periodontal não controlada, trauma, entre outros. Todavia, existem várias opções de reabilitação para colmatar a ausência de dentes, nomeadamente a colocação de implantes dentários.

        dentes em um dia capa

        Tratamento de Implantes Dentários

        A substituição de dentes perdidos com recurso à colocação de implantes dentários é hoje uma realidade simples, rápida e cada vez mais procurada pelos pacientes devido a todas as vantagens que possui – suporte, retenção, estabilidade, segurança e conforto –, assim como às suas elevadas taxas de sucesso, longevidade e previsibilidade.

        Devido aos ótimos resultados alcançados no processo de integração dos implantes ao osso, os investigadores impulsionaram a evolução da sua aplicação com o intuito de otimizar reabilitações cada vez mais complexas.

        O conceito de carga imediata surge como reflexo do contínuo desenvolvimento revolucionário da tecnologia dos implantes dentários e respetivos protocolos que permitem a realização de uma reabilitação fixa e rápida dos espaços edêntulos.

        primeira consulta de dentes em um dia

        Dentes em um Dia

        Ao contrário da abordagem padrão que se realizava há alguns anos atrás – que consistia na cirurgia de colocação dos implantes dentários e na espera de um período de 6 meses para que ocorresse a integração do implante no osso –, atualmente, a solução “Dentes em 1 dia” permite fazer uma reabilitação com implantes dentários e a colocação de dentes sobre os implantes no mesmo dia, sem que se comprometa o sucesso do tratamento a longo prazo, o que permite maior qualidade de vida aos pacientes.

        Esta solução é muito interessante para pessoas com próteses removíveis ou que necessitam de uma reabilitação total do maxilar superior e/ou inferior.

        Quais os passos do procedimento “Dentes em 1 Dia”?

        Quais os passos do procedimento?

             Consulta de Avaliação

        Como em todos os tratamentos dentários, o primeiro passo consiste na avaliação inicial – é feito exame clínico criterioso, considerando todos os aspetos clínicos que possam interferir nos tratamentos –, juntamente com a realização de exames complementares (radiografias e tomografia computorizada) e recolha de dados necessários para obter um correto diagnóstico que possibilitará o adequado planeamento do caso.

           Consulta de preparação para cirurgia

        Esta consulta pode ser necessária para fazer alguma prova, recolher mais algum dado necessário à confeção da prótese ou então para a higienização oral pré-cirúrgica.

           Cirurgia (extração de dentes e colocação de implantes dentários)

        A cirurgia é semelhante aos protocolos convencionais – é feita com anestesia local e num ambiente clínico estéril.

        Em condições clínicas favoráveis, a remoção de um ou vários dentes e a colocação de implantes pode ser feita de forma imediata, numa única consulta. Esta “junção” de etapas permite não só um menor tempo de tratamento (menos consultas) como proporciona um maior conforto para o paciente na medida em que passa por uma única fase cirúrgica e, consequentemente, só terá um pós- operatório.

        Uma ferramenta muito útil para a intervenção cirúrgica são as guias cirúrgicas. Estas facilitam a inserção controlada dos implante Save s, diminuindo a influência dos erros humanos; são fabricadas com as características ideais para a colocação no comprimento, diâmetro e inclinação de acordo com as características do osso disponível.

           Colocação dos dentes fixos (Prótese provisória)

        Após a colocação dos implantes dentários e, tendo uma boa estabilidade primária dos mesmos, são realizadas impressões que são prontamente enviadas para o laboratório de forma a finalizar a confeção da prótese provisória. Esta é então colocada, ficando o paciente com dentes fixos até 24 horas após a cirurgia de colocação e durante todo o período de osteointegração (cicatrização) dos implantes dentários.

        Nos primeiros 15 dias os cuidados com a mastigação têm de ser redobrados. Deve ser feita uma alimentação mais líquida à base de sopas, sumos e batidos. Findo este tempo de cicatrização dos tecidos moles, é feita a transição para uma alimentação mole com introdução dos purés, massas, carne triturada, lombos de peixe, evitando alimentos crocantes como por exemplo frutos secos.

        A higiene oral tem de ser meticulosa, sendo relevante a introdução do fio dentário para implantes e jato de água/irrigador, como meios auxiliares de higiene.

           Colocação de Prótese definitiva

        Após alguns meses de cicatrização, são realizadas novas impressões e é iniciado o planeamento estético e funcional da reabilitação final.

        dentes em um dia implantes

        Benefícios

        Este procedimento de carga imediata tem vários benefícios. Os mais evidentes passam pela:

        • redução do tempo de tratamento pois são necessárias menos consultas;
        • uma única fase cirúrgica e, por isso, um só período pós-operatório;
        • é uma solução fixa imediata promovendo assim um maior conforto para o paciente, assim como melhora a autoestima do mesmo, uma vez que a dificuldade de adaptação às próteses removíveis e as questões psicológicas associados à falta de dentes são eliminadas;
        • a estética e função mastigatória são superiores a uma prótese removível e melhoradas instantaneamente.

        Claro que também existem alguns riscos, como em todos os tratamentos médicos. Qualquer cirurgia, convencional ou protocolo carga imediata, tem um risco de “rejeição”. Esta pode acontecer caso as células ósseas não se agreguem ao implante dentário ou, por exemplo, se ocorrer alguma infeção no tecido gengival circundante. Além disso, o implante não deve ser submetido a força excessiva durante o período de cicatrização.

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        É importante relembrar a necessidade das consultas de manutenção, pelo menos duas vezes por ano, para a correta higienização da prótese e controlo vigoroso dos implantes e tecidos gengivais.

        Ambos os tratamentos, protocolo de carga imediata ou convencional, podem ser realizados com sucesso apesar das diferentes técnicas e indicações.

        Cabe, assim, ao médico dentista e paciente a escolha da técnica a ser utilizada que melhor se adapta com vista ao sucesso da reabilitação oral.

        Por isso, se pretende saber qual o tratamento que melhor se adequa ao seu caso, agende já consulta!

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          Higiene Oral durante o período que vivemos

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          Saúde Oral

          Higiene Oral durante o período que vivemos

          Já é de conhecimento geral que a pandemia e as consequentes medidas de restrição levaram ao agravamento, e surgimento, de vários problemas de saúde, sendo que a saúde oral não foi exceção.

          Foram muitas as mudanças resultantes de todas as medidas de combate à pandemia. Os sucessivos confinamentos e restrições de deslocamento contribuíram para a alteração de hábitos e comportamentos diários, afetando a saúde oral das pessoas.

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          Complicações adicionais causadas pela pandemia

          Algumas pessoas descuidaram-se da sua higiene oral e alimentação, começaram a comer mais frequentemente entre as refeições e adiaram ou cancelaram as idas ao médico dentista. E hoje, um ano depois de interrupções ao atendimento e tratamento dentário, os médicos dentistas enfrentam as consequências da pandemia na saúde oral.

          Estamos perante uma maior incidência de cáries dentárias e doenças gengivais mais avançadas e, consequentemente, uma crescente necessidade de intervenções mais invasivas como, por exemplo, extrações dentárias. Isto advém do facto de que os problemas orais que não eram considerados urgentes durante o surto da pandemia, tornaram-se urgentes posteriormente à espera de dois ou mais meses do tratamento adequado.

          Os médicos dentistas sempre seguiram os mais rigorosos protocolos de prevenção e controlo de infeções, salientando que as medidas de higiene exigidas pelo governo durante a pandemia de COVID-19 foram revistas e meticulosamente cumpridas. Além disso, uma pesquisa recente indica que os profissionais de saúde oral têm taxas de infeção de SARS-CoV-2 significativamente mais baixas do que outros profissionais de saúde na maior parte do mundo.

          Não obstante, ainda são muitas as pessoas que devido ao medo evitam as consultas de rotina e só vão ao médico dentista em último recurso. Além do receio de possível contágio, as dificuldades financeiras e a redução do número de consultas contribuem para o atraso à procura de ajuda profissional.

          Outro efeito problemático da pandemia é o ambiente de stress e fadiga que tem conduzido a um aumento de casos de bruxismo (apertar ou ranger os dentes) que além de comprometer e prejudicar a qualidade do sono, pode ainda gerar cefaleias de tensão, contraturas musculares e fraturas dentárias.

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          Efeitos de uma boa Higiene Oral

          A manutenção da saúde oral é de extrema importância para garantir a saúde geral, o bem-estar e qualidade de vida e, de acordo com novo estudo, uma adequada e correta higiene oral pode ajudar a reduzir a gravidade de sintomas do COVID-19.

          De acordo com o estudo de Graham Lloyd-Jones et. al., 2021 e a publicação oficial da European Federation of Periodontology (EFP), os pacientes com COVID-19 são três vezes mais propensos a complicações se tiverem doença gengival. Estes artigos sugerem que as gengivas podem desempenhar umpapel fundamental na transmissão do vírus SARS-CoV-2 da cavidade oral para os pulmões, podendo, assim, causar ou agravar a doença pulmonar provocada pelo mesmo.

          Embora tenham havido avanços nos tratamentos e vacinação da população mundial, ainda há conhecimento limitado quanto às razões para a variabilidade clínica da doença. Há ainda discussão sobre a falta de biomarcadores para a identificação de indivíduos em risco de desenvolvimento de doença pulmonar por COVID-19, ou de agravamento para doença pulmonar grave que possa encaminhar à admissão em terapia intensiva, ventilação mecânica ou até mesmo morte.

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          O Dr. Graham Lloyd-Jones, radiologista consultor do Salisbury District Hospital no Reino Unido, observou tomografias computorizadas de pulmão de pacientes com doença pulmonar COVID-19, gerando uma colaboração entre investigadores médicos e médicos dentistas sobre uma nova hipótese de transmissão do SARS-CoV-2.

          Este modelo descreve o potencial percurso de entrada do vírus na boca e corrente sanguínea para os pulmões, podendo assim ajudar a entender a razão pela qual alguns indivíduos desenvolvem doença pulmonar de COVID-19 e outros não.

          Resumidamente, os investigadores sugerem esta como sendo a via pela qual a síndrome respiratória aguda grave SARS-CoV-2 é transmitida aos pulmões, onde causa a doença pulmonar; explicando que o vírus entra no organismo pelas vias aéreas superiores – nariz e boca –, acumula-se na saliva e aloja-se na placa bacteriana sob a gengiva. Posteriormente, atravessa a gengiva e entra nos vasos sanguíneos onde alcança o coração antes de ser bombeado para as artérias pulmonares e pequenos vasos na base e periferia do pulmão, em vez de chegar aos pulmões pelas vias respiratórias.

          Além disso, os autores reforçam o conceito de que as doenças gengivais predispõem ao enfraquecimento da barreira mucosa e desta forma os tecidos gengivais permitem que os microrganismos, nomeadamente o vírus, prosperem e violem as defesas imunológicas orais entrando na corrente sanguínea mais facilmente. Ou seja, o aumento da placa dentária e a inflamação periodontal aumentam ainda mais a probabilidade do vírus SARS-CoV-2 atingir os pulmões e causar casos mais graves de infeção.

          Prevenção

          Neste seguimento, uma equipa internacional de investigadores encontrou evidências emergentes de que ingredientes específicos de alguns produtos presentes em colutórios amplamente disponíveis no mercado são altamente eficazes na inativação do vírus SARS-CoV-2; substâncias como CPC (Cloreto de cetilpiridínio) ou PVP-I (Iodopovidona ou Povidona-iodo).

          Portanto, este novo modelo hipotético altamente plausível, pode ajudar a compreender e a discernir indivíduos com maior probabilidade de desenvolver doença pulmonar grave como também a alterar a maneira de como gerimos o vírus ajudando a explorar tratamentos simples e de baixo custo direcionados à cavidade oral que podem, em última instância, salvar vidas.

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          Medidas de Higiene que tomos podemos seguir

          Assim sendo, medidas diárias simples de higiene oral, como uma escovagem cuidadosa incluindo os meios complementares como o fio dentário, além de serem eficazes na manutenção da higiene oral e redução de fatores contribuintes para a inflamação gengival, como o aumento da placa bacteriana, juntamente com o uso de elixires específicos podem ajudar a diminuir a concentração do vírus na saliva ajudando assim a mitigar o desenvolvimento de doenças pulmonares e reduzir o risco de desenvolvimento de COVID-19 grave.

          Por isso, não se esqueça, priorize a sua higiene oral pois não só melhora a sua saúde oral e bem-estar geral, como também pode salvar a sua vida!

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            Como escolher a escova de dentes ideal?

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            Saúde Oral

            Como escolher a escova de dentes ideal?

            Escolher uma escova de dentes poderá parecer simples, mas devido à diversa variedade de marcas e características, frequentemente, sentimo-nos sobrecarregados e confusos sobre qual será a escolha mais adequada para nós, apercebendo-nos que muitas são as dúvidas e, por isso, normalmente acabamos por optar em adquirir a primeira escova que nos aparece.

            Independentemente do modelo, cor e marca, existem algumas características básicas que devem ser consideradas no ato da compra.

            Como escolher a escova de dentes

            Dureza das cerdas

            A dureza das cerdas deve ser Média ou Suave. Há quem ainda acredite que uma escova dura é a melhor opção no que toca à escovagem pois tem uma ação de limpeza superior. Este conceito é errado! Se a técnica de escovagem for feita corretamente, uma escova suave consegue escovar tão bem ou melhor que uma escova com cerdas mais duras. Além disso, as cerdas duras são mais propensas a agredir os tecidos moles (gengiva e mucosas), especialmente quando escovamos as zonas de transição do dente e gengiva.

            Por isso, as escovas médias ou suaves/macias são indicadas em indivíduos sem problemas orais sendo bastante úteis, em particular, no caso de dentes sensíveis ou na presença de recessões gengivais pois proporcionam maior conforto e suavidade à escovagem sendo ótimas na remoção da placa bacteriana e restos alimentares que se acumulam entre os dentes. Já as escovas com cerdas duras são mais recomendadas para indivíduos que possuem próteses dentárias.

            Existem, ainda, as escovas com filamentos ultra suaves que são indicadas para a higiene oral pós-cirurgia.

            escovas de dentes suaves

            Cerdas / Filamentos

            Idealmente as cerdas/ filamentos devem ser todas do mesmo comprimento. Em alguns casos poderá ser mais adequado outra variação, por exemplo pacientes em tratamento ortodôntico. Os filamentos podem ser de silicone, nylon ou outro material sintético e ter vários formatos – afunilados, arredondados, polidos – e ter diferentes durezas. Importa considerar que é preferível optar por filamentos que sequem mais rapidamente.

            Cabeça

            O tamanho ideal para a cabeça da escova de dentes é aquele que se adequa à faixa etária, sendo que, escovas com a cabeça pequena são sempre a melhor opção pois favorecem o acesso a áreas mais posteriores, por exemplo os dentes do siso, e o tamanho da cabeça demasiado grande não permite o fácil acesso a todas as superfícies dentárias.

            Algumas escovas têm no verso da cabeça uma superfície com pequenas rugosidades que auxiliam na higienização da língua e até bochechas. No entanto, existem escovas distintas para a higienização da língua.

            Há ainda opções no mercado de escovas com cabeça flexível. Estas são particularmente interessantes para indivíduos com recessões gengivais pois atenuam a pressão aplicada aquando da escovagem evitando, assim, o agravamento desta condição.

            Cabo

            O cabo anatómico deve ser confortável e ergonómico para que se segure com firmeza e conforto. Para quem tem o hábito de escovar os dentes com força excessiva, é recomendado o uso de escovas com cabos flexíveis.

            As escovas devem ser, ainda, de fácil limpeza e feitas de materiais impermeáveis.

            Outra questão que muitos pacientes colocam é: qual a melhor, manual ou elétrica?

            Se optar por uma escova manual, tal como já foi explicado, deve ter em atenção que esta deve ser de dureza média ou suave – uma escova dura pode parecer mais eficaz, mas pode causar feridas nas gengivas e ser demasiado agressiva para o esmalte, causando desgaste dentário. Devemos também considerar que quanto mais pequena for a cabeça mais fácil e eficazmente conseguirá higienizar as zonas mais posteriores e de mais difícil acesso.

            Por outro lado, temos as escovas elétricas que, por causa da cabeça mais redonda e pequena, e movimentos de pulsação, oscilação e/ou rotação conseguem fazer uma limpeza mais fiável e eficaz. Além disso, a maioria das escovas de dentes elétricas têm temporizadores para controlar o tempo de lavagem, assegurando que o tempo de escovagem mínimo de 2 minutos é cumprido.

            Outra particularidade é que, atualmente, a maioria das escovas elétricas apresentam sensores que detetam quando aplicamos força excessiva durante a escovagem. Este atributo é particularmente interessante e uma ótima opção para pacientes que apresentam recessão gengival.

            Consulta higiene oral - escova de dentes

            Resumindo, a melhor escova de dentes é aquela que permite realizar uma boa higiene oral, satisfazendo as necessidades e preferências do individuo relativamente a tamanho, dureza e textura; deve ser facilmente manipulada e flexível que deve ser de fácil higienização e de secagem rápida, e duradoura. O segredo está em escovar de forma adequada e eficaz.

            Se continuar com dúvidas, consulte-nos, teremos todo o gosto em ajudar e avaliar qual a melhor escolha e quais os hábitos de higiene oral ideais a adotar.

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              É possível colocar implantes dentários quando existe pouco osso?

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              É possível colocar implantes dentários quando existe pouco osso?

              Na clínica, todos os dias recebemos pacientes insatisfeitos com o seu sorriso pelas mais variadas razões.

              Atualmente, existem inúmeros tratamentos que visam a preservação dos dentes. No entanto, em alguns casos a perda dentária é inevitável e a solução passa pela colocação de implantes dentários.

              Tratamento de implantes dentários quando se tem pouco osso

              Embora já não sejam novidade, ainda surgem muitas dúvidas acerca dos implantes dentários, nomeadamente se estes são adequados para todos os pacientes desdentados. E a verdade é que, apesar de todos os seus benefícios, a colocação de implantes dentários exige avaliação de vários parâmetros e, nem todos os pacientes cumprem com as condições ideais para realizar este tratamento e, por isso, existem situações onde a colocação de implantes dentários não é recomendada ou até exequível.

              Como em todos os procedimentos médicos, existem condições favoráveis e não favoráveis e, como tal, os implantes dentários não são exceção. Desta forma, é necessária uma correta avaliação e respetivo diagnóstico, que permitam o adequado planeamento de forma a evitar complicações, como por exemplo, a não integração do implante dentário no osso.

              O sucesso do tratamento com implantes dentários está, portanto, intimamente relacionado com vários fatores – cuidados de higiene oral diária, manutenção, tipo de implante dentário, condições pré-existentes, cuidados pós-operatórios, entre outros.

              A falta de osso é um desses fatores e afeta milhares de indivíduos. Contudo, atualmente, existem várias alternativas e soluções e, como tal, este problema já não é impeditivo para a colocação de implantes dentários.

              consulta Implantes Dentários quando se tem pouco osso

              Mas afinal o que causa a perda óssea permanente?

              A perda dentária está sempre associada a alterações volumétricas na maxila e na mandíbula, ou seja, após a perda de um dente ocorre um processo de reabsorção/remodelação óssea que se traduz numa diminuição gradual do volume ósseo.

              A falta de osso advém de um fenómeno progressivo, logo, a gravidade da perda óssea é diretamente influenciada pelo tempo e tamanho da perda dentária. Todavia, há outros fatores que podem acelerar e/ou interferir com esse processo, como por exemplo, o uso continuado e prolongado de próteses removíveis que pode causar reabsorção óssea, o consumo de tabaco, tumores, traumas, acidentes, entre outros.

              Isto porque, o princípio por detrás da perda óssea prende-se com a necessidade de transmissão de estímulos, isto é, sem estimulação ou função, existe uma atrofia, e, por isso, o osso vai regredindo gradualmente. A longo prazo, esta circunstância pode resultar, por exemplo, no colapso dos tecidos de suporte labial característico do envelhecimento prematuro do sorriso.

              Mas então o que acontece quando o paciente tem pouco osso na região desdentada?

              A falta de osso não tem de ser um problema! Atualmente, existem várias soluções, por isso, nestas situações devemos ponderar as várias possibilidades e alternativas de tratamento.

              Como já referido, sem osso a colocação de implantes fica comprometida, sendo assim necessário proceder-se à compensação da parte óssea perdida para criar as condições necessárias. Isto pode ser feito através de enxertos cujo principal objetivo é oferecer melhor sustentação ao implante.

              Os enxertos ósseos não são todos iguais, estes podem ser autógenos, ou seja, provenientes do próprio indivíduo, ou sintéticos. Estes últimos, normalmente, são de origem bovina ou suína. Embora os enxertos prolonguem o tempo de tratamento, podendo requerer mais intervenções em casos severos, conduzem a um resultado melhor.

              Existem implantes de diferentes comprimentos e diâmetros – para ossos baixos há os implantes curtos, por exemplo, e mais finos para osso estreito –, assim como implantes dentários individualizados conforme a anatomia óssea existente.

              Quando a área desejável para colocação dos implantes apresenta uma atrofia muito severa, outra possibilidade de aproveitamento do espaço ósseo existente pode implicar a aplicação de angulação aquando da colocação do implante ou então a realização de um sinus lift – procedimento cirúrgico que tem como objetivo o aumento de massa óssea na maxila na região dos dentes posteriores.

              Outra modalidade de tratamento são as sobredentaduras ou overdentures que são próteses parciais removíveis ou próteses totais que se apoiam em um ou mais dentes remanescentes, raízes e/ou implantes dentários. Este sistema permite vários movimentos de forma que minimiza as cargas/forças sobre os implantes, podendo significar a necessidade de menos implantes dentários.

              Se gostaria de colocar implantes dentários, já sabe, visite o seu Médico Dentista e esclareça todas as suas dúvidas e melhore a sua qualidade de vida.

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                Mau hálito: Como o combater?

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                Mau hálito: Como o combater?

                A halitose, ou mau hálito, consiste numa alteração anormal e desagradável do hálito e é uma das patologias mais antigas e problemáticas da nossa sociedade.

                mau hálito como o combater

                Estima-se que entre 22 a 50% da população mundial padeça ou tenha sofrido de mau hálito de forma assídua, independentemente do género, idade ou classe social.

                Uma vez que esta condição apresenta uma elevada prevalência e impacto social negativo e, sendo uma queixa bastante comum nos consultórios médico- dentários, é considerada como o terceiro motivo mais frequente para visitar um médico dentista, após a cárie dentária e a doença periodontal (Ren W. et al., 2016; Guedes C. et al., 2019).

                De acordo com um estudo realizado por Gameiro A., 2016, são várias as variáveis psicossociais que influenciam reciprocamente a saúde e qualidade de vida, bem como o bem-estar da sociedade em geral. A halitose é apontada como uma mudança real ou imaginária que se manifesta como um sinal e/ou sintoma devido a alterações – fisiológicas, adaptativas e patológicas podendo ser senso percetivas, gustativas e/ou olfativas – que ocorrem no organismo.

                No entanto, e apesar da importância crescente que se atribui a este assunto a nível social, especialmente pelo impacto relevante na qualidade de vida dos indivíduos afetados, ainda se constata uma desinformação generalizada sobre o tema. Além disso, a halitose continua a ser um tema objeto de incompreensão e escárnio entre a sociedade, causando, assim, um transtorno na coexistência social, pessoal e profissional.

                soluções para mau hálito

                A perceção desta anomalia, provoca consequências significativas psicológicas, como manifestações de comportamento alterado visíveis – tapar a boca ao falar, manter uma distância interpessoal maior ou evitar relações sociais – e na autoestima dos indivíduos.

                A halitose possui uma etiologia multifatorial; estão indicadas mais de 80 causas possíveis. Porém, estima-se que 90% das incidências de halitose em adultos e em crianças estão diretamente associadas a condições orais, como por exemplo a formação e acumulação de placa bacteriana – língua saburrosa, higiene oral insatisfatória –, alterações salivares, cárie dentária ou doença periodontal; sendo o principal fenómeno a decomposição de matéria orgânica por bactérias anaeróbicas presentes na cavidade oral.

                O mau hálito também pode estar associado a distúrbios respiratórios e otorrinolaringológicos, como amigdalites e sinusites, a síndromes metabólicas, bem como a patologias gastrointestinais, endócrinas, hepáticas ou renais, ou até mesmo por alguns hábitos, como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, jejum prolongado ou toma de certos medicamentos.

                A halitose tem características que tornam o tratamento bastante desafiador devido à sua etiologia multifatorial. Um dos maiores obstáculos na abordagem do tratamento deve-se à multiplicidade e complexidade das causas pois estas podem ter origem em diversas partes do organismo e, consequentemente, requerem o envolvimento de diferentes especialidades da medicina requerendo, por isso, uma abordagem multidisciplinar para um tratamento efetivo.

                acabar com mau hálito

                Para prevenir e/ou combater o mau hálito, ficam aqui 10 dicas que pode seguir:

                1. Beba água – a boca seca é o ambiente ideal para as bactérias causadores do mau hálito; devesse ao facto de necessitarem de ambientes com pouco ou nenhum oxigénio para se multiplicar.
                2. Diminua o consumo de certos alimentos – alimentos como alho, cebola e fritos, por exemplo, apresentam alto teor de enxofre.
                3. Evite alimentos ácidos e açúcar – além de desidratarem o organismo, as bactérias anaeróbias alimentam-se destes substratos.
                4. Evite o jejum prolongado – a ausência de alimento por um longo período de tempo causa acumulação de restos epiteliais e alimentares no dorso da língua.
                5. Evite o cigarro e o álcool – além de originarem mau hálito, por si só, provocam a redução do fluxo salivar, hipossalivação, e podem incitar e/ou agravar a doença periodontal.
                6. Pastilhas elásticas não são solução – embora contribuam para o aumento da salivação, melhoram apenas temporariamente o hálito, mas não combatem a causa.
                7. Escove bem os dentes e a língua – uma higiene oral inadequada conduz à formação de placa bacteriana que pode conduzir à gengivite ou periodontite. Esta situação aliada à presença de bactérias potenciadoras de mau hálito é a receita para mau odor.
                8. Evite o stress – este aumenta a libertação de adrenalina na corrente sanguínea o que provoca uma inibição momentânea das glândulas salivares e, consequentemente, uma diminuição do fluxo salivar.
                9. Visite o seu médico de família e faça um check-up geral – doenças sistémicas, como a Diabetes Mellitus, ou a toma de certos medicamentos afeta a produção salivar provocando boca seca.
                10. Consulte o médico dentista periodicamente.

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                  5 Dicas para uma boa Higiene Oral

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                  5 dicas para uma boa higiene oral

                  A base de uma cavidade oral saudável é realizar uma boa e eficaz higiene oral em casa. É o primeiro passo para a manutenção dos nossos dentes e gengivas.

                  Uma má ou ineficaz higiene oral poderá provocar vários problemas tais como: cárie dentária, inflamação gengival, mau hálito, sangramento das gengivas, ou doença periodontal.

                  higiene oral2

                  Neste artigo vamos dar-vos 5 dicas importantes para uma boa higiene oral:

                  1. Fio dentário. Este tem como objectivo a remoção mecânica dos restos alimentares que se acumulam entre os dentes e por baixo da gengiva livre (aquele triângulo de gengiva que temos entre os dentes). Na clínica Zenha aconselhamos o uso do fio dentário todos os dias à noite antes de escovar os dentes. Existem vários tipos de fios, específicos para cada paciente e cada caso, como por exemplo para espaços interdentários mais largos, uso de aparelho dentário ou próteses fixas sobre implantes.

                  2. Escova suave. A escolha da escova é dos pontos mais importantes e que muitas vezes deixamos para segundo plano. Não vale escolher a escova que tem a cor mais gira atenção. Idealmente deve-se optar pela escova eléctrica, por permitir uma remoção dos restos alimentares mais eficaz pelos movimentos oscilatórios que produz. Porém, quer escolham uma escova manual ou eléctrica devem optar por cerdas suaves. Apesar de termos a ideia que uma escova suave não escova como deve ser, isto não é verdade, a escova suave por ter cerdas mais finas consegue ir a zonas que cerdas mais largas não conseguem, sem magoar a gengiva e causar inflamação na mesma. E importante: trocar de escova ou cabeça de escova de 3 em 3 meses ou depois de um período em que se esteve doente (por exemplo gripe, covid-19).

                  higiene oral - escovar os dentes

                  3. Pasta adequada. A acção mecânica da escova é sem dúvida a mais importante, porém os componentes presentes nas pastas são também muito importantes. Existem pastas específicas para sangramento gengival, cáries, sensibilidade, etc. Devem-se aconselhar com o vosso médico dentista para saberem qual a pasta ideal para cada um de vocês, mas de um modo geral devemos procurar pastas com uma quantidade de flúor de 1400-1500ppm. Surgem sempre algumas dúvidas quanto às pastas branqueadoras, que actuam de dois modos: por abrasão mecânica ou química. As primeiras funcionam através de micro rugosidades que quando se esfrega na superfície do dente podem remover algumas manchas extrínsecas, porém também podem riscar a superfície do dente e mais facilmente criar inflamação e recessão gengival. As segundas são por exemplo as pastas de carvão que dissolvem quimicamente algumas manchas. Estamos a falar apenas de certas manchas/pigmentos e não um branqueamento em si do dente. Por isso evitem estas pastas.

                  4. Forma de escovar. Tanto no caso de escovas manuais como eléctricas a escova deve ser angulada a 45 graus para a gengiva. Isto porquê? Para se conseguir uma boa higiene da zona solta da gengiva, sem a magoarmos. Nas escovas manuais devemos fazer movimentos circulares e não apenas esfregar com força na horizontal. Ter atenção à pressão aplicada, que se for em demasia pode causar desgaste gengival e dentário. Nas escovas eléctricas as próprias já fazem os movimentos giratórios que falámos. Muito importante não esquecer de escovar a língua com movimentos de trás para a frente como se estivéssemos a varrer. No fim da higiene apenas cuspir o excesso da pasta e não passar por água. E isto porquê? Porque queremos que os componentes bons que as pastas têm fiquem a actuar o maior tempo possível.

                  importancia de consultas regulares

                  5. Consultas de controlo no dentista de 6 em 6 meses. Para conseguirmos manter a nossa saúde oral devemos fazer consultas de controlo duas vezes por ano, no mínimo, de modo a controlar a nossa higiene. Consultas onde fazemos uma destartarização e remoção de pigmento dentário, assim como controlo de possíveis cáries e lesões orais.

                  O segredo está, sem dúvida, na prevenção.

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                    Branqueamento dentário: tudo o que precisa de saber

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                    Saúde Oral

                    Branqueamento Dentário

                    O Branqueamento Dentário é um procedimento de carácter essencialmente estético que consiste na aplicação de agentes químicos que promovem alterações na tonalidade dos dentes.

                    O gel branqueador, composto por peróxidos, é aplicado na superfície do dente e infiltra-se no esmalte. Através da sua ação oxidante liberta as moléculas constituintes dos pigmentos provocando, assim, a sua destruição e consequente branqueamento da estrutura dentária.

                    branqueamento dentário - tudo o que necessita de saber

                    Alterações da cor dentária

                    A etiologia das alterações da cor dentária é muito variada e multifatorial podendo ocorrer tanto na dentição decídua (dentes de leite) como na dentição permanente. Por isso, é fundamental compreender que qualquer que seja a intensidade e frequência das manchas dos dentes, para que o tratamento proposto seja eficaz, é imprescindível a determinação e remoção da sua causa, caso contrário, o tratamento realizado poderá não ser satisfatório e/ou bem- sucedido.

                    Deste modo, é importante salientar que o gel branqueador não altera o esmalte se forem utilizados produtos certificados, e quando é aplicado de forma adequada. Deste modo, o branqueamento dentário é um ato médico que só pode ser realizado por profissionais de saúde oral. Esta condição é fundamentada pelos riscos relacionados com a natureza das substâncias branqueadoras utilizadas.

                    Tratamento de Branqueamento Dentário

                    A realização deste ato médico dentário implica a realização de um exame clínico prévio que possibilita um correto diagnóstico da condição oral e permite a seleção da técnica mais correta e adequada para cada paciente. Além disso, este procedimento pressupõe a aplicação de medidas preventivas operatórias aquando da aplicação ou uso dos produtos de branqueamento dentário pelo paciente, de forma a evitar complicações orais e possibilitar as condições propícias a tornar o resultado mais eficaz.

                    As orientações relativas ao tratamento, mencionadas pelo profissional de saúde oral, visam evitar tempos excessivos e/ou exposições desnecessárias assegurando, desta forma, a ausência de fatores de risco ou outras patologias orais que podem comprometer a realização adequada do branqueamento dentário.

                    Tipos de Branqueamento Dentário

                    Em relação aos tipos de tratamento, apesar do agente branqueador poder ser exatamente o mesmo, as concentrações variam e a forma de aplicação também. Assim, existem dois tipos de branqueamento dentário: o branqueamento em consultório e o branqueamento em ambulatório.

                    Branqueamento dentário em ambulatório – este é realizado em casa a partir de goteiras de branqueamento e, geralmente, durante o período da noite. As goteiras são confecionadas na clínica médico-dentária sendo individualizadas e, consequentemente, bem-adaptadas aos dentes do paciente.

                    Isto permite que a quantidade de produto branqueador seja o mínimo necessário para o tratamento diminuindo, assim, o risco de complicações. Este tipo de tratamento dura, aproximadamente, 15 dias podendo ser ajustado mediante a avaliação clínica do profissional de saúde que acompanha o caso.

                    Já o branqueamento em consultório, pode ser distinguido em dois tipos: o branqueamento externo e o branqueamento interno.

                    Branqueamento externo – realizado em ambiente clínico, com concentrações mais elevadas de agentes branqueadores, normalmente numa única sessão, podendo ser repartido em mais do que uma consulta.

                    Este tipo de branqueamento é, habitualmente, realizado para resultados mais imediatos. Também é indicado, por exemplo, para pacientes que tenham reflexo de vómito muito acentuado e que, por isso, não suportem o uso de goteiras para o tratamento em ambulatório.

                    Para um resultado mais efetivo e durável, é possível fazer uma combinação do branqueamento externo em consultório e depois um reforço com o branqueamento externo em ambulatório.

                    Branqueamento interno – Quando falamos de dentes não vitais, ou seja, dentes que tenham sido desvitalizados, o procedimento tem de ser realizado em consultório uma vez que o agente branqueador é infiltrado no interior do dente, daí ser denominado de branqueamento interno. Este procedimento é feito em várias sessões até se alcançarem os resultados desejados. O branqueamento interno, dependendo do caso, dura vários anos, porém, é expectável que ao longo da vida possa haver alguma recidiva sendo necessário a repetição do procedimento.

                    primeira consulta branqueamento dnetário

                    Produtos de venda livre

                    Existem, ainda, inúmeros artigos de venda livre, contudo são pouco eficazes e cujo controlo é um pouco duvidoso pois muitos deles não cumprem com as normas europeias de higiene e segurança. Além disso, é importante salientar que, a maioria destes produtos consegue o seu efeito branqueador com algum desgaste da superfície do dente, ou seja, têm um modo de atuação que implica alterações irreversíveis na estrutura dentária, uma vez que são à base de sílica, ou então removem apenas as manchas superficiais. Enquanto que os produtos de branqueamento recomendados e utilizados pelos profissionais de saúde oral não provocam dano nem erosão dentária e contêm, inclusive, componentes como o flúor e nitrato de potássio que além de estabilizarem a cor, reduzem a sensibilidade dentária.

                    tratamento branqueamento dentário

                    Indicações para Branqueamento Dentário

                    O branqueamento dentário não está indicado para pessoas que apresentem doença periodontal não controlada, cáries dentárias, entre outras patologias orais, e também não deve ser realizado em indivíduos menores de idade, grávidas ou mães em fase de amamentação.

                    Portanto, se quer ter dentes mais brancos e bonitos, mas não sabe se este tratamento é indicado para si, entre em contacto connosco. Estamos aqui para o ajudar!

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