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Saúde Oral

É possível colocar implantes dentários quando existe pouco osso?

Na clínica, todos os dias recebemos pacientes insatisfeitos com o seu sorriso pelas mais variadas razões.

Atualmente, existem inúmeros tratamentos que visam a preservação dos dentes. No entanto, em alguns casos a perda dentária é inevitável e a solução passa pela colocação de implantes dentários.

Tratamento de implantes dentários quando se tem pouco osso

Embora já não sejam novidade, ainda surgem muitas dúvidas acerca dos implantes dentários, nomeadamente se estes são adequados para todos os pacientes desdentados. E a verdade é que, apesar de todos os seus benefícios, a colocação de implantes dentários exige avaliação de vários parâmetros e, nem todos os pacientes cumprem com as condições ideais para realizar este tratamento e, por isso, existem situações onde a colocação de implantes dentários não é recomendada ou até exequível.

Como em todos os procedimentos médicos, existem condições favoráveis e não favoráveis e, como tal, os implantes dentários não são exceção. Desta forma, é necessária uma correta avaliação e respetivo diagnóstico, que permitam o adequado planeamento de forma a evitar complicações, como por exemplo, a não integração do implante dentário no osso.

O sucesso do tratamento com implantes dentários está, portanto, intimamente relacionado com vários fatores – cuidados de higiene oral diária, manutenção, tipo de implante dentário, condições pré-existentes, cuidados pós-operatórios, entre outros.

A falta de osso é um desses fatores e afeta milhares de indivíduos. Contudo, atualmente, existem várias alternativas e soluções e, como tal, este problema já não é impeditivo para a colocação de implantes dentários.

consulta Implantes Dentários quando se tem pouco osso

Mas afinal o que causa a perda óssea permanente?

A perda dentária está sempre associada a alterações volumétricas na maxila e na mandíbula, ou seja, após a perda de um dente ocorre um processo de reabsorção/remodelação óssea que se traduz numa diminuição gradual do volume ósseo.

A falta de osso advém de um fenómeno progressivo, logo, a gravidade da perda óssea é diretamente influenciada pelo tempo e tamanho da perda dentária. Todavia, há outros fatores que podem acelerar e/ou interferir com esse processo, como por exemplo, o uso continuado e prolongado de próteses removíveis que pode causar reabsorção óssea, o consumo de tabaco, tumores, traumas, acidentes, entre outros.

Isto porque, o princípio por detrás da perda óssea prende-se com a necessidade de transmissão de estímulos, isto é, sem estimulação ou função, existe uma atrofia, e, por isso, o osso vai regredindo gradualmente. A longo prazo, esta circunstância pode resultar, por exemplo, no colapso dos tecidos de suporte labial característico do envelhecimento prematuro do sorriso.

Mas então o que acontece quando o paciente tem pouco osso na região desdentada?

A falta de osso não tem de ser um problema! Atualmente, existem várias soluções, por isso, nestas situações devemos ponderar as várias possibilidades e alternativas de tratamento.

Como já referido, sem osso a colocação de implantes fica comprometida, sendo assim necessário proceder-se à compensação da parte óssea perdida para criar as condições necessárias. Isto pode ser feito através de enxertos cujo principal objetivo é oferecer melhor sustentação ao implante.

Os enxertos ósseos não são todos iguais, estes podem ser autógenos, ou seja, provenientes do próprio indivíduo, ou sintéticos. Estes últimos, normalmente, são de origem bovina ou suína. Embora os enxertos prolonguem o tempo de tratamento, podendo requerer mais intervenções em casos severos, conduzem a um resultado melhor.

Existem implantes de diferentes comprimentos e diâmetros – para ossos baixos há os implantes curtos, por exemplo, e mais finos para osso estreito –, assim como implantes dentários individualizados conforme a anatomia óssea existente.

Quando a área desejável para colocação dos implantes apresenta uma atrofia muito severa, outra possibilidade de aproveitamento do espaço ósseo existente pode implicar a aplicação de angulação aquando da colocação do implante ou então a realização de um sinus lift – procedimento cirúrgico que tem como objetivo o aumento de massa óssea na maxila na região dos dentes posteriores.

Outra modalidade de tratamento são as sobredentaduras ou overdentures que são próteses parciais removíveis ou próteses totais que se apoiam em um ou mais dentes remanescentes, raízes e/ou implantes dentários. Este sistema permite vários movimentos de forma que minimiza as cargas/forças sobre os implantes, podendo significar a necessidade de menos implantes dentários.

Se gostaria de colocar implantes dentários, já sabe, visite o seu Médico Dentista e esclareça todas as suas dúvidas e melhore a sua qualidade de vida.

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