E depois da Endodontia?

Após terminar o tratamento endodôntico (desvitalização), o dente submetido a este procedimento deve ser restaurado naquilo que é a sua função, a sua estética e a sua resistência.   Dependendo do grau de destruição e da localização do dente em causa existem diferentes possibilidades para efetuar o restauro do mesmo. Assim temos:

Restauração em resina Composta

Este tipo de restauro consiste na aplicação de um compósito (massa) a preencher a(s) cavidade(s) existentes devolvendo desta forma parte da resistência, estética e função;

Idealmente os compósitos dever ser aplicados em dentes com cavidades pequenas (dentes pouco destruídos) e preferencialmente localizados no sector anterior, dado não serem zonas de muita carga mastigaria.

Restaurações indiretas – Overlay

São restaurações realizadas em laboratório e que visam restabelecer de forma eficaz a resistência e a função dos dentes posteriores sujeito a tratamento endodôntico;

Com este tipo de restauração a garantia de durabilidade do tratamento é maior do que quando são restaurados com compósito convencional.

Consulta

Marque agora a sua consulta

Tecnologia de Ponta – Endodontia 3D

• Cada vez mais valorizamos os nossos dentes e nesse sentido fazer uma intervenção num dente implica fazer um correcto diagnóstico
• Desde há muitos anos que existem nas clínicas de medicina dentária aparelhos de RX para fazer o complemento do exame clínico e desta forma estabelecer com maior rigor o diagnóstico
• Apesar do seu enorme contributo reconhecemos algumas limitações das radiografias convencionais como sejam:
• Observarmos em 2D algo que é 3D
• Possível distorção da imagem dependendo da inclinação
• Sobreposição de estruturas anatômicas
• Difícil de reproduzir
• Na nossa clínica dispomos da mais recente tecnologia a nível mundial nesta área
• Temos a possibilidade de realizar uma Tomografia Computadorizada (tecnologia CBCT) que elimina todas as desvantagens das radiografias convencionais e que nos permite fazer um correcto diagnóstico e estabelecer um plano de tratamento muito mais objetivo e muito mais próximo da real necessidade do paciente
• ( mesmo não sendo nosso paciente o seu MD pode pedir-nos este exame para melhor estabelecer o diagnóstico do problema que o afecta)

Escrito por Marco Paquete

Endodontia e desvitalização são sinónimos

1. Desvitalizar é doloroso
   Não.
   De acordo com uma pesquisa publicada pela Sociedade Americana de Endodontia, o medo deve-se mais ao que outras pessoas nos dizem do que à nossa própria experiência com o dentista. Há algumas décadas atrás, devido ao pouco conhecimento e escassa tecnologia existentes, de facto eram tratamentos que poderiam implicar dor. Nos dias de hoje não faz qualquer sentido associar este tipo de tratamentos à dor. Desta forma, aliando a habilidade técnica do profissional com modernos equipamentos, o tratamento endodôntico pode ser realizado de forma confortável para o paciente.
2. Dentes desvitalizados escurecem
   Não.
   O escurecimento dos dentes após desvitalização está relacionado com uma inadequada limpeza do interior do dente. Assim, com uma técnica adequada, a probabilidade de ocorrer escurecimento dentário é quase nula.
3. Desvitalizar implica varias consultas
   Não.
   Este tipo de tratamentos pode, na maior parte das vezes, ser realizado em uma ou duas consultas. Após finalizado tratamento o dente deve ser reconstruído de forma adequada para prevenir futuras complicações.
4. As desvitalizações fragilizam os dentes
   Não.
   Alguns dentes têm que ser desvitalizados por ja se apresentarem muito debilitados. Se no fim o tratamento restaurador não for adequado então o dente ou a restauração podem fracturar.
5. É melhor extrair do que desvitalizar
   Não.
   O melhor para sua saúde é conservar ao máximo os seus dentes naturais e por vezes a desvitalização é o último recurso para mantê-los. Quando isso já não é possível então os Implantes são o melhor substituto.

Por todas as razões aqui referidas, antes de tomar uma decisão sobre o que fazer quando necessita tratar os seus dentes, consulte um especialista.

Escrito por Marco Paquete