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Fisioterapia

Como é diagnosticada a disfunção da ATM?

A disfunção da ATM (Articulação Temporo Mandibular) pode ser diagnosticada por um fisioterapeuta com especialização em disfunção mandíbular, dentista e/ou cirurgião maxilofacial. A DTM (Disfunção Temporo Mandibular) é um diagnóstico de disfunção do movimento clínico. Poderão ser recomendados exames complementares de diagnóstico como: raios-x (RX), tomografia computadorizada (TAC) ou ressonância magnética (RM) para um diagnóstico mais completo.

Após a avaliação, o fisioterapeuta iniciará o tratamento, se apropriado. É uma intervenção normalmente muito bem sucedida para o tratamento das disfunções da ATM, em grande medida por se tratar de um distúrbio de movimento que é afetado pelo controlo motor muscular e/ou articular.

Field (2012) verificou que com o tratamento conservador da fisioterapia na ATM, 75% dos pacientes com DTM resolveram a sua condição em 3 meses, o que é consistente com os nossos resultados clínicos. A grande maioria melhora dentro de algumas semanas após o início do tratamento da ATM, comparativamente a uma resolução mais lenta quando não intervencionado por fisioterapia, estudado por Rammelsberg em 2003, que descobriram que a resolução espontânea ocorre em 33% dos portadores de DTM ao longo de um período de 5 anos.

Apresentamos o caso de uma paciente, sexo feminino, 35 anos, com historial de cirurgia à ATM à direita em 2014. Apresentava dor intensa à ATM esquerda durante a abertura; com uma limitação de 30 mm. Sentia-se receosa durante este movimento, com limitações na alimentação, dores de cabeça na região frontal e occipital e zumbidos, além de fotofobia e hiperacusia (sensibilidade excessiva a certos sons). Tinha dor à palpação nas regiões temporal e da face, bilateralmente, além da sub-occipital, referindo ser essa ” a origem das suas dores de cabeça”.

Iniciou tratamento de fisioterapia e com uma evolução de 3 semanas, apresentava já capacidade de abertura de 40mm sem qualquer dor, além de uma maior predisposição a um movimento que a deixava receosa anteriormente. Apresentava-se sem dores de cabeça, zumbidos e sensibilidade ao som e luz.
É mais um caso que caminha para o sucesso, consequência de uma equipa multidisciplinar, focada e orientada pela paciente!

Escrito por Sérgio Neto

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